sábado, 6 de junho de 2015

Sorria "crentada"

Nem tudo é amor...
O texto retrata uma triste realidade das igrejas hoje, e que nós, cristãos precisam pensar sim, sobre essa nova conjuntura. Não podemos retroceder!



"O grande mal da alienação que a religião produz é a amputação do indivíduo para a vida. A religião não suporta nada que não seja ligado a “fé”, que não se atenha as suas rotinas, credos e confissões. Para o religioso, arte, cultura, ciência, política, são temas exilados da existência, para nada aproveitam ao “homem-de-Deus”, são manifestações e conhecimentos inúteis que cabem, apenas, ao mundo caído e as suas dinâmicas próprias.

Este confinamento do saber às mídias de cunho espiritual, além de limitar o pensar do indivíduo, bitola-o de tal forma em sua consciência que ele se torna alguém impossibilitado de fazer abstrações, desenvolver um senso crítico, questionar algo ou mesmo se posicionar na contramão do sistema. O resultado é o que chamo de “crente em série”, um produto da igreja-fábrica que oferece a sociedade um sujeito obtuso, do ponto de vista da cultura, e intolerante, da perspectiva da fé.

A trágica realidade é que, a grande maioria das pessoas ligadas à religião, perdeu a capacidade de sorrir. Sim, é um contrassenso uma espiritualidade que, ao invés de tornar o indivíduo um ser melhor, faz dele uma aberração! Esta é uma geração que não consegue se alegrar com nada que não seja pregação ou culto do sagrado. Eles não conseguem rir de uma piada, nem admirar o nu de uma obra de arte, não podem assistir a uma dança popular ou falar sobre economia e política sem o viés da religião."

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Pensando mais além

A questão primordial da minha aceitação em viver solteira e não esperar ou buscar alguém (coisa mais patética em minha opinião), é que eu sou completa e totalmente independente de um homem: Eu sou a mulher.
Eu sou sua melhor amante. Não tenho medo de te encontrar por aí e em qualquer lugar passar a mão entre as suas pernas ou colocar a cara lá. Não tenho nojo de fazer nada, aliás, eu tenho nojo de não fazer nada. Eu sou criativa, divertida, louca, desprovida de “vergonha”, desprovida de um machismo escroto embutido na sociedade onde eu não posso dizer o que eu sinto ou quero. Jogo na cara se não me fizer gozar, falo que não gosto e ponto. Isso é difícil pra você eu sei, mas eu sou assim.
Eu sou sua melhor amiga, estou sempre do seu lado, vou com você aonde quiser. Não tenho compromisso quando o assunto é você e suas neuroses. Lhe ouço, lhe apoio. Mas se você transasse comigo e se apaixonasse por mim, ainda sim iria preferir ser meu amigo, porque eu não sou daquelas mulheres inseguras que precisam de guarda costas pra se virar por aí, você com certeza iria pensar: “ela sobreviverá sem mim”. E sim, eu vou sobreviver.
A questão primordial aqui é: será que eu quero que você aja assim? Será que quero sobreviver assim? Sem você?
Ainda tenho duvidas sobre essa resposta, até porque se for pra eu me unir a um homem, ele precisa ser tão completo e independente quanto eu. Caso contrário, ele não me merece.




De uma louca pensativa pra todas as mulheres decididas a serem felizes por aí!

Denise David Caxias

4/4/15

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Eu não sei parte II



"Só sei que nada sei sobre isso que é complicado e confuso; 

É uma 
relação abstrata e completamente 
influenciada pelas 

minhas 
emoções temporárias."



Será?

Ou será 
que estou 
procurando desculpas
 pra não ser?






É loucura, é loucura, é loucura.
Não pode ser, não dá pra ser.
Simples assim.

Nada é simples.

Inconscientemente, acho que já estou tomada pela emoção e isso é um fator inviabilizante de tomar qualquer decisão neste momento, mas eu não sei como lidar, tenho impulsos involuntários.

É difícil discernir quando se está tomado de emoções,
É difícil discernir quando há possibilidade de perda,
É difícil discernir quando não há certezas,
É difícil discernir quando se está confuso.

As liberdades (e libertinagens) que sempre preguei estão agora sustadas por falta de saldo em conta (que é esse coração valente, mas temente e agora prudente).Estou vivendo o cheque especial, se eu fizer dívidas agora posso não conseguir pagar pelo resto da vida esse sobejar de amor...

D.D.C.
27.02.2015

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Eu não sei - parte I

Eu não sei o que é isso sinceramente

Sinceramente eu nunca senti isso

Isso é muito estranho

Estranho como nunca senti

Sinto-me como uma estranha

Estranhamente sinto isso dentro de mim

Dentro de mim não sei como fazer

Fazer o quê? Se eu não sei o por que

Porque igual a isso eu nunca senti

Sinto-me perdida dentro de mim

Dentro de mim, sinceramente


Sinceramente eu me perdi.

D. D. C. 22.02.2015


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