sexta-feira, 3 de abril de 2015

Pensando mais além

A questão primordial da minha aceitação em viver solteira e não esperar ou buscar alguém (coisa mais patética em minha opinião), é que eu sou completa e totalmente independente de um homem: Eu sou a mulher.
Eu sou sua melhor amante. Não tenho medo de te encontrar por aí e em qualquer lugar passar a mão entre as suas pernas ou colocar a cara lá. Não tenho nojo de fazer nada, aliás, eu tenho nojo de não fazer nada. Eu sou criativa, divertida, louca, desprovida de “vergonha”, desprovida de um machismo escroto embutido na sociedade onde eu não posso dizer o que eu sinto ou quero. Jogo na cara se não me fizer gozar, falo que não gosto e ponto. Isso é difícil pra você eu sei, mas eu sou assim.
Eu sou sua melhor amiga, estou sempre do seu lado, vou com você aonde quiser. Não tenho compromisso quando o assunto é você e suas neuroses. Lhe ouço, lhe apoio. Mas se você transasse comigo e se apaixonasse por mim, ainda sim iria preferir ser meu amigo, porque eu não sou daquelas mulheres inseguras que precisam de guarda costas pra se virar por aí, você com certeza iria pensar: “ela sobreviverá sem mim”. E sim, eu vou sobreviver.
A questão primordial aqui é: será que eu quero que você aja assim? Será que quero sobreviver assim? Sem você?
Ainda tenho duvidas sobre essa resposta, até porque se for pra eu me unir a um homem, ele precisa ser tão completo e independente quanto eu. Caso contrário, ele não me merece.




De uma louca pensativa pra todas as mulheres decididas a serem felizes por aí!

Denise David Caxias

4/4/15

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