A questão primordial da minha
aceitação em viver solteira e não esperar ou buscar alguém (coisa mais patética
em minha opinião), é que eu sou completa e totalmente independente de um homem:
Eu sou a mulher.
Eu sou sua melhor amante. Não
tenho medo de te encontrar por aí e em qualquer lugar passar a mão entre as
suas pernas ou colocar a cara lá. Não tenho nojo de fazer nada, aliás, eu tenho
nojo de não fazer nada. Eu sou criativa, divertida, louca, desprovida de “vergonha”,
desprovida de um machismo escroto embutido na sociedade onde eu não posso dizer
o que eu sinto ou quero. Jogo na cara se não me fizer gozar, falo que não gosto
e ponto. Isso é difícil pra você eu sei, mas eu sou assim.
Eu sou sua melhor amiga, estou
sempre do seu lado, vou com você aonde quiser. Não tenho compromisso quando o
assunto é você e suas neuroses. Lhe ouço, lhe apoio. Mas se você transasse
comigo e se apaixonasse por mim, ainda sim iria preferir ser meu amigo, porque
eu não sou daquelas mulheres inseguras que precisam de guarda costas pra se virar
por aí, você com certeza iria pensar: “ela sobreviverá sem mim”. E sim, eu vou
sobreviver.
A questão primordial aqui é: será
que eu quero que você aja assim? Será que quero sobreviver assim? Sem você?
Ainda tenho duvidas sobre essa
resposta, até porque se for pra eu me unir a um homem, ele precisa ser tão
completo e independente quanto eu. Caso contrário, ele não me merece.
De uma louca pensativa pra todas as mulheres decididas a
serem felizes por aí!
Denise David Caxias
4/4/15
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