terça-feira, 31 de maio de 2016

“Carpe Diem”

Mais uma vez eu me doei,
Mais uma vez eu me permiti,
Mais uma vez eu chorei,
Mais uma vez estou aqui.

Talvez a solidão seja meu fim,
Quem disse que solidão não é amor?
Não é?
Talvez o maior amor em mim,
Seja essa dor, a solidão é dor.

Eu carpe diem,
Consequências,
Essências,
A existência de um novo amor,
Sem fim.

Se nunca houve início,
As lágrimas são ilusões,
Mais uma vez eu iludo,
Coitado desse meu coração.

DDC
31 maio 2016







sábado, 6 de junho de 2015

Sorria "crentada"

Nem tudo é amor...
O texto retrata uma triste realidade das igrejas hoje, e que nós, cristãos precisam pensar sim, sobre essa nova conjuntura. Não podemos retroceder!



"O grande mal da alienação que a religião produz é a amputação do indivíduo para a vida. A religião não suporta nada que não seja ligado a “fé”, que não se atenha as suas rotinas, credos e confissões. Para o religioso, arte, cultura, ciência, política, são temas exilados da existência, para nada aproveitam ao “homem-de-Deus”, são manifestações e conhecimentos inúteis que cabem, apenas, ao mundo caído e as suas dinâmicas próprias.

Este confinamento do saber às mídias de cunho espiritual, além de limitar o pensar do indivíduo, bitola-o de tal forma em sua consciência que ele se torna alguém impossibilitado de fazer abstrações, desenvolver um senso crítico, questionar algo ou mesmo se posicionar na contramão do sistema. O resultado é o que chamo de “crente em série”, um produto da igreja-fábrica que oferece a sociedade um sujeito obtuso, do ponto de vista da cultura, e intolerante, da perspectiva da fé.

A trágica realidade é que, a grande maioria das pessoas ligadas à religião, perdeu a capacidade de sorrir. Sim, é um contrassenso uma espiritualidade que, ao invés de tornar o indivíduo um ser melhor, faz dele uma aberração! Esta é uma geração que não consegue se alegrar com nada que não seja pregação ou culto do sagrado. Eles não conseguem rir de uma piada, nem admirar o nu de uma obra de arte, não podem assistir a uma dança popular ou falar sobre economia e política sem o viés da religião."

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Pensando mais além

A questão primordial da minha aceitação em viver solteira e não esperar ou buscar alguém (coisa mais patética em minha opinião), é que eu sou completa e totalmente independente de um homem: Eu sou a mulher.
Eu sou sua melhor amante. Não tenho medo de te encontrar por aí e em qualquer lugar passar a mão entre as suas pernas ou colocar a cara lá. Não tenho nojo de fazer nada, aliás, eu tenho nojo de não fazer nada. Eu sou criativa, divertida, louca, desprovida de “vergonha”, desprovida de um machismo escroto embutido na sociedade onde eu não posso dizer o que eu sinto ou quero. Jogo na cara se não me fizer gozar, falo que não gosto e ponto. Isso é difícil pra você eu sei, mas eu sou assim.
Eu sou sua melhor amiga, estou sempre do seu lado, vou com você aonde quiser. Não tenho compromisso quando o assunto é você e suas neuroses. Lhe ouço, lhe apoio. Mas se você transasse comigo e se apaixonasse por mim, ainda sim iria preferir ser meu amigo, porque eu não sou daquelas mulheres inseguras que precisam de guarda costas pra se virar por aí, você com certeza iria pensar: “ela sobreviverá sem mim”. E sim, eu vou sobreviver.
A questão primordial aqui é: será que eu quero que você aja assim? Será que quero sobreviver assim? Sem você?
Ainda tenho duvidas sobre essa resposta, até porque se for pra eu me unir a um homem, ele precisa ser tão completo e independente quanto eu. Caso contrário, ele não me merece.




De uma louca pensativa pra todas as mulheres decididas a serem felizes por aí!

Denise David Caxias

4/4/15

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Eu não sei parte II



"Só sei que nada sei sobre isso que é complicado e confuso; 

É uma 
relação abstrata e completamente 
influenciada pelas 

minhas 
emoções temporárias."



Será?

Ou será 
que estou 
procurando desculpas
 pra não ser?






É loucura, é loucura, é loucura.
Não pode ser, não dá pra ser.
Simples assim.

Nada é simples.

Inconscientemente, acho que já estou tomada pela emoção e isso é um fator inviabilizante de tomar qualquer decisão neste momento, mas eu não sei como lidar, tenho impulsos involuntários.

É difícil discernir quando se está tomado de emoções,
É difícil discernir quando há possibilidade de perda,
É difícil discernir quando não há certezas,
É difícil discernir quando se está confuso.

As liberdades (e libertinagens) que sempre preguei estão agora sustadas por falta de saldo em conta (que é esse coração valente, mas temente e agora prudente).Estou vivendo o cheque especial, se eu fizer dívidas agora posso não conseguir pagar pelo resto da vida esse sobejar de amor...

D.D.C.
27.02.2015

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Eu não sei - parte I

Eu não sei o que é isso sinceramente

Sinceramente eu nunca senti isso

Isso é muito estranho

Estranho como nunca senti

Sinto-me como uma estranha

Estranhamente sinto isso dentro de mim

Dentro de mim não sei como fazer

Fazer o quê? Se eu não sei o por que

Porque igual a isso eu nunca senti

Sinto-me perdida dentro de mim

Dentro de mim, sinceramente


Sinceramente eu me perdi.

D. D. C. 22.02.2015


domingo, 12 de outubro de 2014

Meu amor é o Brasil

Em virtude desse amor, que é sublime e sem par
Em virtude dessa paixão que está em todo lugar
Esse sentimento de tristeza impera em meu ser
Sou Brasil, sou brasileira
Minha nação é meu dever

As lutas de cada dia são difíceis de vencer,
Mas é no dia a dia que verifico o meu saber

As escolas por onde ando
Me refletem o atual, que dá pra ficar "miôr"
Que dá pra melhorar

São escolas diferentes, por onde tenho andando
Tem direita, tem esquerda, tem de virgem e de sagitário,
Tem de alto e baixo, de magro e não magro,
Tem de negros e brancos, e aqueles que se acham "pardos"
Tem descendentes europeus, e de indígenas brasileiros,
Tem pobre e tem com dinheiros,
Mas de tudo temos o Brasil inteiro,

Desolada eu fico com tanto incoerência,
de querer mudar o que está mudando não importa a competência,
Tem que ter competência pra gerir tão movimento, porque agora os movimentos serão constantes e plenos

Se for preciso vou encarar, com certeza e convicção, neste Brasil de todos,
Digo não a nova ditadura de "gestão"
Digo não ao retrocesso politico e ideológico,
De um país que sofreu por 21 anos,
E aos mortos ainda deve espaço.

Já somos de maior idade, não queremos esse processo,
Se esse tal aí for eleito
Quero impeachment na certa!



Resultado da tristeza e sombra de medo que paira sobre o meu ser!
Digo não ao sucateamento das universidades federais novamente!
Vote certo, vote consciente!
Dilma Rousseff para presidente!
É 13

segunda-feira, 21 de julho de 2014

SONETO DE SEPARAÇÃO


De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.


Vinicius de Moraes

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